Indústria

Conexões que Vendem: Vínculos que Movem a Indústria

Vender com empatia é impulsionar o ecossistema

Na indústria, a venda não termina no pedido fechado. Ela começa no momento em que a conexão com o cliente se constrói. Em um mercado cada vez mais competitivo e automatizado, vender vai além de entregar produtos: trata-se de criar relações verdadeiras, sustentáveis e humanas.

Relacionamentos geram resultados

No setor industrial, onde a decisão de compra costuma envolver múltiplos fatores, técnicos, logísticos e humanos, a confiança é um ativo valioso. Segundo a Salesforce (State of Sales, 2023), 87% dos compradores afirmam que o relacionamento com o representante comercial influencia diretamente sua decisão. Isso mostra que a qualidade da conexão pode ser mais determinante que o preço ou a especificação técnica.

Da empatia à fidelização

Conexões que vendem nascem da escuta ativa. Vendedores que entendem a dor do cliente, falam a sua linguagem e respeitam seu tempo criam um espaço de troca genuíno. Isso se traduz em soluções mais assertivas, maior retenção e recomendações orgânicas.

Tecnologia com humanidade

Mesmo em meio à automação dos processos, o toque humano continua sendo um diferencial competitivo. O uso de CRMs, chatbots e inteligência de dados é bem-vindo, desde que essas ferramentas ampliem o cuidado com o cliente, e não o substituam. Na Censi, por exemplo, o compromisso com o ecossistema industrial inclui ouvir o mercado constantemente para aprimorar produtos, serviços e experiências.

Histórias que vendem mais que argumentos

Em vez de catálogos ou especificações, histórias reais engajam e convencem. Relatar como uma solução impactou positivamente a operação de um parceiro industrial tem mais força do que qualquer gráfico. Compartilhar experiências cria senso de comunidade, de pertencimento e aprendizado mútuo — um dos principais objetivos do Radar Censi.

Vendas consistentes e duradouras vêm de conexões verdadeiras. O desafio está em equilibrar tecnologia e empatia, escala e proximidade. Você já parou para pensar em quantas oportunidades poderiam surgir se sua equipe vendesse com mais escuta e menos script? Compartilhe sua experiência, afinal, vender também é colaborar.

Uma década de viradas na indústria têxtil

O que mudou na indústria têxtil em 10 anos e o que está mudando agora.

Engenheira têxtil com formação em marketing de moda, atua desde 2004 com desenvolvimento de produtos e inovação na indústria têxtil. Estudiosa do futurismo e das transformações do setor, colabora com empresas em projetos que conectam tendências e estratégia.

Há uma década, o mercado têxtil operava sob certezas: coleções sazonais, cadeias produtivas estáveis, fornecedores consolidados e um consumidor relativamente previsível. Nesse intervalo de tempo, quase tudo foi desafiado, da matéria-prima à forma de vender. Agora, a pergunta não é mais “quando” virá a mudança, mas “o que estamos fazendo para acompanhá-la?”.

E aqui entra um ponto-chave: o futuro não é apenas sobre grandes rupturas. É sobre identificar oportunidades, das mais sutis às mais disruptivas, que, se bem implantadas, tornam o negócio mais preparado, mais eficiente e, muitas vezes, mais lucrativo.

Se fizermos uma retrospectiva de 2015 até hoje, encontraremos muitos sinais das transformações que vêm moldando o futuro do nosso mercado. Na produção, por exemplo, há 10 anos volumes altos e padronizados eram a regra. Hoje, fala-se cada vez mais em microproduções, personalização e agilidade. A lógica de grandes estoques vem dando lugar a modelos sob demanda ou com previsões baseadas em dados. O atacado ainda existe, mas o contato direto com o cliente final ganhou força com o digital. A inovação, antes concentrada em processos produtivos, hoje se espalha por produto, modelo de negócio, marketing e até cultura organizacional.

O que vivemos hoje desenha o futuro próximo e nos permite criar uma visão do futuro mais distante. Sendo assim, alguns sinais já nos direcionam sobre o que esperar até 2035.

Três movimentos que já estão em curso (e que vão se intensificar)

1. Fibras que fazem mais do que vestir Pesquisas avançam na criação de tecidos com propriedades bioativas, autorregenerativas ou com sensores embutidos. Isso abre espaço para que empresas têxteis colaborem com setores como saúde, esportes e mobilidade. É possível que, em 10 anos, “confeccionar” seja também “programar”.

2. Fábricas inteligentes A combinação de IA, IoT e automação avançada promete transformar confecções e tecelagens em fábricas adaptáveis, capazes de responder em tempo real às mudanças de demanda ou de custo. Isso muda a visão do empresário sobre os investimentos, pois cada máquina passa a ser pensada como parte de uma rede inteligente e integrada. Esse novo formato possibilita produzir sob demanda sem prejuízos à produtividade. Imaginar um mundo onde não há desperdícios ou super-produção seria fantástico, certo?

3. Modelos de negócios mais elásticos Da mesma forma que o streaming mudou a música e o cinema, a moda está testando modelos baseados em acesso, assinatura, customização e até produtos virtuais. As empresas que se prepararem para esse cenário terão mais chances de aproveitar novas fontes de receita.

Como isso influencia diretamente o seu negócio?

Se você atua em confecção ou tecelagem, essas transformações não são tendências distantes, são decisões para agora.

Já pensou como seria ter uma equipe capaz de testar pequenas automações que reduzam retrabalho? Ou um time que monitore novos materiais e mapeie oportunidades reais de aplicá-los aos seus produtos? Já refletiu sobre como reorganizar sua produção para responder com mais rapidez às mudanças do mercado?

Empresas que sobrevivem pensam no hoje. Empresas que prosperam estruturam pessoas para pensar no amanhã. Inovação não é só sobre grandes idéias, é sobre criar espaço para que elas aconteçam. E isso começa com uma escolha: quem, dentro da sua empresa, está olhando para frente?

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